Vivência do luto em idosos: como superar a perda com lazer e atividades
A síndrome do ninho vazio foi tema do terceiro encontro promovido pela Unimed Fortaleza, que reuniu 54 clientes, durante o projeto Ativa Idade. No dia 10 de fevereiro, a roda de conversa também contou com as temáticas da superação do luto e o lazer e atividades como um novo despertar.
Maria de Fátima Torres, de 62 anos, é casada com José Avelino Chaves, 68 anos, ambos clientes da Unimed Fortaleza há mais de 30 anos. O casal de aposentados sempre se preparou para o momento em que os filhos deixariam o lar e viveriam suas próprias vidas longe dos pais. ?Para mim, quando aconteceu, não foi tão traumático?, conta ela, reconhecendo que para muitas mães a passagem por esta etapa da vida pode desencadear a síndrome do ninho vazio, quando a autoestima dos pais fica afetada diante da saída dos filhos de casa.
Danúbia Rocha, assistente social da Medicina Preventiva, foi uma das mediadoras do evento e reforçou para o grupo o papel da família no resgate do papel social do idoso. ?A família tenta proteger o idoso da violência, mas precisa também entender que é necessário dar poder de decisão ao idoso para que ele possa viver plenamente?, afirma.
Ajuda
A psicóloga Jamille Carvalho alertou os participantes quanto à necessidade de buscar ajuda em casos de luto prolongado. ?A vivência do luto mostra a proximidade da finitude e isso pode trazer efeitos para a saúde psicológica do idoso, inclusive desencadeando a depressão?, conclui.
Como uma atividade lúdica, a nutricionista Camila Dantas propôs um bingo diferente, estimulando os participantes a conhecerem mais sobre alimentos funcionais e se aventurarem no prazer de cozinhar, como alternativa para que a solidão não tome conta.
Encerramento
A noite de sexta-feira terminou de forma leve. Foram distribuídos brindes e um convite foi lançado: o encerramento do Ativa Idade será no dia 17 de fevereiro, ao som de um bloquinho de Carnaval super animado.
