Para Sua Empresa 07 de Outubro de 2025

5 custos ocultos ao negligenciar a saúde do colaborador


Para uma gestão estratégica e eficiente, é fundamental entender todos os custos que impactam o seu negócio. Um deles, muitas vezes oculto, é o custo da negligência com a saúde do colaborador – que pode sair muito mais caro do que você imagina!

O que são os custos ocultos?

Os custos ocultos são impactos financeiros que não aparecem diretamente no balanço da empresa.

Eles se desenvolvem gradualmente e muitas vezes são atribuídos a outras causas. É como ter um vazamento lento de água que só percebemos quando a conta de água chega muito alta.

O preço da falta de investimento na saúde do colaborador

O custo por deixar a saúde do colaborador de lado se manifesta em um ciclo vicioso que impacta diretamente a saúde financeira e a sustentabilidade de uma empresa.

A seguir, listamos os 5 custos ocultos mais importantes:

1. Absenteísmo

O absenteísmo relacionado à saúde do colaborador é o mais fácil de identificar, mas suas consequências vão além da ausência física.

No Brasil, foram registrados mais de 724 mil acidentes de trabalho em 2023, incluindo tanto lesões físicas quanto transtornos psiquiátricos desenvolvidos no ambiente de trabalho (como burnout, ansiedade, depressão ocupacional, dentre outros). Resultando em afastamentos que custam cerca de R$71 bilhões anuais ao país.

Cada dia de ausência representa não apenas o salário pago sem contrapartida, mas também sobrecarga para outros colaboradores. O que gera uma reação em cadeia que compromete a qualidade do trabalho de toda a equipe.

2. Presenteísmo: quando o corpo está, mas a mente não

Este é um dos custos mais silenciosos da negligência com a saúde do colaborador. O presenteísmo acontece quando o funcionário está fisicamente presente, mas opera abaixo de sua capacidade devido a uma combinação de fatores que podem englobar a saúde física e mental.

Para se ter uma ideia, o custo anual do presenteísmo nas empresas brasileiras pode ultrapassar R$ 200 bilhões, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-SP). Esse valor considera a redução de desempenho, falhas em operações e os efeitos negativos no ambiente de trabalho.

3. Alta rotatividade: a cara porta giratória

A alta rotatividade de funcionários no Brasil, que registrou a maior taxa de turnover do mundo, com um aumento de 56% em 2024 em relação ao período pré-pandemia, representa um custo financeiro significativo.

A reposição de um colaborador pode custar entre 50% e 200% de seu salário anual, considerando despesas com recrutamento, seleção, treinamento e a perda de produtividade, que fazem parte do processo de contratação de um novo colaborador.

Portanto, a falta de investimento na saúde e no bem-estar do trabalhador cria um ambiente de trabalho que pode ser percebido como tóxico, levando à insatisfação e à busca por novas oportunidades. A saúde precária é uma das principais causas do alto turnover e um obstáculo para a retenção de talentos.

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4. Produtividade e inovação em risco

A falta de cuidado com a saúde do colaborador, especialmente a mental, gera custos ocultos que afetam diretamente o desempenho e a inovação da empresa.

O estresse e a má saúde física e mental impactam a capacidade dos colaboradores de resolverem problemas e serem criativos, limitando sua habilidade de antecipar cenários e se preparar de forma proativa para mudanças.

Colaboradores com questões de saúde não resolvidas tendem a ser menos criativos, menos colaborativos e menos dispostos a ir além do básico.

Para a empresa, isso se traduz em perda de oportunidades de mercado, produtos menos inovadores e soluções menos eficientes.

O Brasil lidera os rankings de transtornos de ansiedade, com 86% dos profissionais enfrentando problemas de saúde mental relacionados ao trabalho.

Essa questão tem um impacto financeiro claro: a Organização Mundial da Saúde estima que problemas de saúde mental custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade.

5.  Ciclo erro-retrabalho: o desperdício sistêmico

Colaboradores com problemas de saúde não resolvidos cometem mais erros operacionais, gerando necessidade de retrabalho, revisões extras e correções que consomem tempo e recursos da equipe. A fadiga mental e física compromete a atenção aos detalhes e a qualidade das entregas.

Este ciclo vicioso não apenas aumenta os custos operacionais, mas também gera frustração na equipe, sobrecarga de trabalho e pode afetar a confiança dos clientes na qualidade dos produtos ou serviços entregues.

Como promover a saúde do colaborador

Para evitar as consequências acima, é importante que a empresa construa uma estratégia de bem-estar eficaz, contando com uma abordagem personalizada e multifacetada do RH.

Para promover a saúde dos colaboradores, a equipe de Gestão de Pessoas pode desenvolver diversas ações estratégicas, como programas de bem-estar, iniciativas de saúde mental, uma cultura que priorize um ambiente de trabalho saudável e políticas de equilíbrio vida-trabalho.

Ignorar a saúde do seu funcionário não é mais uma opção, mas uma falha organizacional e um risco financeiro.

Saúde Mental como prioridade estratégica

A solução para esse problema inclui a implementação de:

  • Programas de conscientização e educação: abordando temas como gestão do estresse e resiliência.
  • Suporte psicológico contínuo: com acesso a sessões de terapia online ou presencial.
  • Criação de uma cultura de segurança psicológica: eliminando o estigma em torno dos problemas de saúde física e mental, incentivando a comunicação aberta e tratando a saúde mental com a mesma seriedade da saúde física.

Para dar suporte às ações da sua empresa, o plano de saúde da Unimed Fortaleza pode ser o que você precisa! Facilitamos o acesso dos seus funcionários a profissionais especializados, a programas de bem-estar da Medicina Preventiva e ofertamos um cuidado 360º com o modelo de atendimento em Saúde Integral. Saiba mais.

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Por que cuidar da Saúde do Colaborador é o primeiro passo?

Como mostramos, a falta de cuidado com a saúde do time corrói a produtividade, o engajamento e, em última instância, a saúde financeira da organização.

A jornada de uma gestão de benefícios reativa para uma estratégia proativa, centrada na saúde do trabalhador e apoiada pela tecnologia, é o caminho para o sucesso no cenário de negócios atual.

Portanto, a saúde integral do colaborador não é apenas um item de despesa, mas o pilar de um negócio próspero e à prova de futuro. Ao investir no bem-estar de seu time, a empresa não apenas evita prejuízos, mas cultiva um senso de pertencimento e propósito, construindo uma equipe mais resiliente, produtiva e engajada.

Lembre-se disso: cuidar da saúde do trabalhador é a primeira estratégia para construir um time de alta performance.

Comece investindo no cuidado integral dos seus funcionários ofertando um plano de saúde de boa qualidade, demonstrando um compromisso genuíno com a saúde e o bem-estar de cada indivíduo. Confira a seguir quais são os custos para contratar um plano de saúde para a sua empresa.

 

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