Cuidar de Você 21 de Outubro de 2021

Como aumentar a libido? Conheça 10 possíveis causas da falta de desejo sexual nas mulheres


De doenças neurológicas à alimentação inadequada, entenda como cada fator pode provocar a redução da libido feminina.

Mulher com baixa libido

Libido é sinônimo de desejo sexual. Nas mulheres, o hormônio responsável por essa vontade é a testosterona, produzido nos ovários e glândulas suprarrenais, auxiliado pelo estrogênio, fabricado nos ovários e tecido gorduroso. São eles que causam a excitação natural física do ser humano.

É bem comum que as mulheres sejam as mais afetadas pela falta de desejo sexual, já que, na maioria das vezes, há a interferência do anticoncepcional e da menopausa como fatores que mexem com a produção dos hormônios.

Afinal, como resolver então essa falta de ânimo nas relações sexuais? A seguir, o Dr. Luís Carlos Weyne, ginecologista e especialista em sexologia da Unimed Fortaleza, explica as principais causas da falta de apetite sexual feminino e como controlá-las. Continue a leitura!

10 causas da falta de libido feminina

1. Pílulas anticoncepcionais

Além de inúmeros danos ao corpo das mulheres, esses medicamentos alteram também a dinâmica da ovulação e, consequentemente, os hormônios que produzem a libido.

2. Problemas cardíacos

Pessoas com problemas cardíacos têm taxas de colesterol alteradas e uma das funções do colesterol é participar da produção de alguns hormônios, inclusive os do sexo. A maioria dos medicamentos utilizados no tratamento de doenças do coração também causa disfunções sexuais.

3. Doenças neurológicas

Essas doenças são crônicas, progressivas e geram redução dos níveis de dopamina no cérebro, o que compromete a libido feminina. A deficiência no funcionamento dos nervos pode dificultar a comunicação do cérebro com o órgão sexual.

4. Diabetes

A doença prejudica a produção de lubrificação e ausência do orgasmo, pois os níveis de glicose no sangue são alterados e podem alterar também o pH vaginal.

5. Obesidade

Mulheres obesas produzem menos estrogênio e o fluxo de sangue também acaba sendo menor, inclusive nas regiões genitais, inibindo assim a excitação. Além disso, as células adiposas em excesso causam desequilíbrio hormonal.

6. Menopausa

Nessa fase, que significa o fim do período fértil da mulher, os ovários produzem menos hormônios ligados ao sexo do que em outras fases da vida.

7. Sono irregular

Quando dormimos, também liberamos os hormônios que causam desejo sexual, portanto, quando essa função está irregular um dos sinais é a libido prejudicada. Além disso, a falta de sono aumenta a produção de cortisol, hormônio do estresse.

8. Uso de álcool e drogas

A sensação de excitação sexual após o consumo de bebidas alcóolicas e entorpecentes é temporária. Na verdade, quando consumidos em altas dosagens, o nível de excitação e quantidade de orgasmos nas mulheres é drasticamente reduzido.

9. Alimentação inadequada

Alimentos que possuem altas taxas glicêmicas prejudicam a libido quando consumidos em excesso, como cafeína, alimentos processados, queijos, frituras e pães. A pouca ingestão de água também influencia drasticamente.

10. Fatores psicológicos

Traumas, aceitação do corpo, baixa autoestima, timidez, conflito conjugal, estresse, depressão, ansiedade e outros problemas dessa natureza abalam a saúde mental e o desempenho sexual. “Esse é um dos fatores mais determinantes, afinal, para a mulher o sexo está muito ligado ao sentimento. A ajuda de um psicólogo ou sexólogo é recomendada para auxiliar nesse processo”, destaca o especialista.

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Como aumentar a libido em 5 passos

Independente do quadro, o importante é não desanimar. Uma vida sexual saudável tem um grau de importância altíssimo no bem-estar da mulher, então ter atitudes e hábitos que melhorem essa condição é prioridade.

1º – Examine o relacionamento: uma convivência harmoniosa com a pessoa que você escolheu se relacionar sexualmente sempre será a melhor opção para tornar o momento do sexo mais prazeroso e até evitar desconforto físico durante a relação.

2º – Observe os efeitos colaterais dos medicamentos que você consome: “No caso da pílula anticoncepcional ou dos medicamentos para doenças neurológicas e cardíacas, procure a orientação de um especialista para buscar alternativas menos agressivas”, comenta o médico.

3º – Cuide da mente: está corrido, estressante e cansativo? Estabeleça momentos de descanso e mergulhe no autocuidado e autoconhecimento. Com o dia a dia intenso, muitas mulheres deixam de lado pequenos prazeres que resultariam em uma vida mais tranquila. Na hora do sexo, esvazie a mente para ficar mais facilmente excitada e, assim, liberar ocitocina, hormônio da felicidade, e dopamina, hormônio do prazer.

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4º – Melhore a alimentação e exercite-se: comer os alimentos certos ajuda na produção de libido, então invista nos chamados alimentos afrodisíacos, como amendoim, morango, catuaba, castanha, canela, nozes, salmão, chocolate, ostra, pimenta e ovo. Alie a boa alimentação à prática de exercícios físicos e seu corpo estará no caminho ideal para a melhora da circulação sanguínea e, consequentemente, dos prazeres do sexo.

5º – Busque ajuda médica: você viu que além das questões psicológicas, a falta de libido pode estar relacionada às causas físicas, por isso, procure um médico ginecologista para avaliar o nível do problema. “Se a situação persiste por mais de seis meses, já se classifica como Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH), disfunção causada pela falta de desejo recorrente, e pode ser considerada um pouco mais preocupante”, alerta Dr. Luís Carlos.

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*Conteúdo desenvolvido em parceria com o médico da Unimed Fortaleza, Dr. Luís Carlos Weyne, ginecologista, especialista em obstetrícia e sexologia (CRM – 3106).

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